Arte para adiar o fim do mundo

Luciana Gruppelli Loponte, Glòria Jové Monclús

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Taller​

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A crise climática tem produzido cenas inimagináveis há alguns anos, modificando radicalmente a vida de cada um de nós, como vivemos recentemente com enchentes em 2024, respectivamente no estado do Rio Grande do Sul, no sul do Brasil, especialmente em Porto Alegre, assim como na região de Valência, na Espanha. 

Inspirados no pensamento do intelectual indígena Ailton Krenak e em suas “ideias para adiar o fim do mundo”, propomos um percurso temático em torno da arte contemporânea, ampliando a discussão sobre crise climática, ancestralidade, questões ambientais, relação vida e natureza e consumo a partir da produção de artistas como: Xadalu, Jaider Esbell, Cecília Vicuña, Carolina Caycedo, Coletivo Secura Humana e Daniel Canogar. 

A partir das questões trazidas por estes artistas, perguntamos: como vislumbrar processos pedagógicos que aproximem e engajem professores e estudantes com estas temáticas? Que ações/experiências estéticas podem ser experimentadas a partir destas discussões em torno de questões ambientais? Quais as principais demandas ambientais dos nossos respectivos contextos e como nos posicionamos a respeito em nossas ações pedagógicas? Esta proposta é amparada em pesquisas realizadas conjuntamente pelo ARTEVERSA – Grupo de estudo e pesquisa em arte e docência, da Faculdade de Educação (UFRGS, Brasil) e pelo grupo Espai Hibrid da Facultat de Educación, Psicología e Trabajo Social (UDL, Espanha).